Herança Maldita

Desde o dia do desaparecimento de Glenn em Einbroch, fomos sondados por um bruxo que primeiramente se apresentou como Gant, mas depois descobrimos que se chamava Archmonde.
Prefiro chamá-lo de Archie.
Descobrimos que ele é irmão de Glenn, ou melhor, Sirius, seu nome verdadeiro, e ele estava nos acompanhando a algum tempo, por causa do irmão.
Encontramos com um antigo xamã da Tribo do vento, perto de Rachel e ele nos contou sobre a herança de Glenn vinda de seus antepassados.
Fizemos uma busca em Alberta, atrás de pistas, descobrimos que a Rekember tinha capturado Glenn, mas ele fugiu, se escondendo em algum lugar.
Procuramos nos arredores de Geffen com informações que nos foram cedidas pela Guilda dos Cavaleiros de Prontera e por Catarina de Medici, a líder da Guilda dos Bruxos.
Foi nesse momento que durante uma perseguição aos raptores de Glenn, um fragmento de uma granada atingiu o rosto de Leonhart. Meu amigo caçador que nos levava.
Aquilo quebrou minhas pernas. Larguei Jelanda e os outros lá e corri com ele, Anju e Niita para a Enfermaria de Geffen.
Foi então que após ser cuidado pelas enfermeiras de lá, uma foi sucinta, os fragmentos estavam profundos demais, Leon não enxergaria de novo nunca mais.
Acho que foi nossa maior baixa.
Fiquei abalada, mas não podíamos nos abater. Fomos atrás de Glenn.
Me contaram meio por cima que durante a perseguição, algo despertou dentro de Glenn, uma fúria diferente da que vimos quando nos vimos presos em uma pequena ilha perto de Einbroch e ele, impossibilitado de fazer algo, entrou em tal estado de torpor e nadou, nadou como nunca tinhamos visto antes até sumir de nossas vistas.
Uma entidade chamada Gilgamesh reclamava para si o corpo de Glenn, houve um confronto entre ele e os membros da Equilibrium, resultando com a derrota deles.
Fomos atrás de Gilgamesh na cidade de Lightalzen, apenas para descobrir a cidade semi-destruida, com a Sede da Corporação Rekember como o local mais atingido.
Com a ajuda de Archie, fomos até a Favela da cidade, procurando por alguma pista de onde Gilgamesh / Glenn poderiam ter ido.
Ele apareceu diante de nós, para nosso espanto, disposto a dar cabo de todo o grupo.
Foi então que Glenn, sabe-se lá como, de dentro de si mesmo impediu Gilgamesh de nos matar.
Vimos que tinhamos uma chance e clamamos para que Glenn voltasse para todos nós.
Não sei se foi um milagre ou não, mas Gilgamesh deixou o corpo de Glenn.
Nós vencemos.
Voltamos para Rachel, Glenn dormia profudamente na Hospedaria de Dio, no centro da cidade.
Quando acordou, nos encontrou ao seu lado. E o mais importante, com Jelanda ao seu lado.
Archie nos deixou. Acho que estava feliz por ter salvado seu irmão e confiava em nós para mantê-lo bem.
Espero ver Archie de novo algum dia.

A Cura de Metz




Nós conseguimos.
Nos embrenhamos pelas salas escuras da Cavalaria de Glast Heim, fizemos um trato com um demônio e descobrimos a cura para o velho arqueólogo.
Com Metz reestabelecido, podemos respirar um pouco e assim, irmos com mais calma nos outros assuntos pendentes...
Mas e o demônio que soltamos?

Devaneios

Cidade de Ayotaya, Manhã



Rachiele tinha pensado ( sonhado inclusive ) sobre a conversa que tivera com o frei Damião sobre a Ordem a que pertencia, o dojo Kaze no Ryuu.

A idéia de assumir o dojo, refazê-lo, ainda que a seu modo, e prestar as devidas homenagens para Haranny, sua sensei, lhe pareciam mais razoáveis agora.

" Bem, acho que conseguimos uma cura para o Metz, falta recuperar os artefatos e trancar de novo o Baphomet para não termos maiores problemas... "

A monja olha para a carta que recebeu a alguns dias atrás, falando de Glenn...

"Um milagre por vez... "

Passou a analisar com frieza as perspectivas de ser líder de um dojo. Ora, já tinha alguma experiência com treinamento de novatos, isso não seria tão complicado quanto ela pensava. Ademais, tentou se espelhar em suas pessoas mais próximas, que sempre tinham suas responsabilidades.

" Kerd é líder de clã e já passou pelo exército da república e pela ordem templária... Leafar está sempre envolvido com as coisas de segurança do reino e mesmo com tudo dando alguns revezes, não esmoreceu...Akahai já foi até governador de Morroc antes de assumir a mílicia..."

Acabou lembrando de Jelanda...

"...Jel é a mais livre deles...ela só deve obrigação à Ordem de Freya e olhe lá...Mas mesmo assim, ela se dedica para que a Equilibrium cumpra o estabelecido pelo Metz..."

Caminhou e foi até o jardim, em frente à casa.

"Talvez...se eu me tornar nova líder do Dojo, eu tenha que abdicar de alguma liberdade que eu tenha agora...Ou será que eu conseguiria fazer algo como a Jelanda faz...? Seria bem melhor assim para mim..."

Se colocou a regar as flores enquanto devaneava...

Problemas

Cidade de Ayotaya, Começo da Tarde..

Rachiele estava inquieta por aqueles dias.
Pdrk ficou fora boa parte do tempo; embora estivesse feliz por ele ter permitido que a monja mantivesse sua liberdade, algo ainda carcomia a monja.
Abriu a janela do quarto, deitou na cama e se colocou a pensar.
Isobela anda tão preocupada com isso de virar bruxa...Não é por aí...o que vou falar para ela quando nos reencontrarmos?
A monja se vira, e olha o teto.
Tem o problema da Lost...Eu preciso falar com ela, mas pombas! - a monja aperta os olhos - É complicado...o que eu posso fazer...? ...Acho que nem ela pode fazer algo...Merda!
Ela joga o travesseiro contra a parede do quarto.
E isso do roubo dos artefatos da Equilibrium...Temos que ir atrás também...Mas o Metz não anda legal, se acontecer algo com o velho a Jel vai ficar mal também...e tem aquele rolo com o Glenn...Ah...droga!
Rachiele se levanta, fecha a janela do quarto embora ainda seja dia, pega uma coberta fina e se joga na cama de novo.
Muitos problemas...Nessas horas eu queria ser deusa, juro...
Ela adormece tentando se esquecer...

Reconciliação?

Recebemos uma carta do senhor Gustav Galagher, que dizia que queria se reconciliar com Metz e o grupo.
Ele marcou um encontro num local próximo de Einbroch, fomos até lá no dia e horário marcados.
Apenas para descobrir que fomos enganados.
Gustav dinamitou a ponte que ligava o local, nos deixando ilhados. Nós não sabíamos, mas um item mágico que encontramos no local, impossibilitava o uso de teleportes e portais de sacerdotes.
Glenn perdeu o controle, entrou em frenesi e com braçadas sobre-humanas, passou a nado a longa extensão de água que nos separava.
Quanto a nós, foi preciso um improviso.
Utilizando certas flores gigantes que cresciam no local, improvisamos dois barcos e chegamos à outra margem. Não encontramos Glenn, que sumiu.
Em nossa confiança na redenção do maldito empresário, deixamos Metz e seus amigos desprotegidos em Prontera.
E eles pagaram o preço...
Não foi um dia bom para a Equilibrium...

Dammerung - IV

E Dhutt voltou.
Após tanto tempo, tanta luta, tantas mortes, voltou.
Nas palavras dele: "Construir uma nova ordem em Prontera, pois Tristann está condenado."Boatos correram por causa dessa declaração. Especula-se que Tristann irá morrer ou ser assassinado. E Dhutt deseja o título de Rei para si e aqueles que se aliarem nele.O que eu não gostei é que Dhutt usa um discurso sobre "Nobres que nada fazem pelo povo com o respaldo do Rei." para angariar gente à causa dele.
Mas oras, ele era general, e o que ele fazia pelo povo??
Nada.
Mentiras demais... Gente demais caindo nelas...
Será que eu sou a louca aqui ou os outros que o são?
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Cidade de Morroc, 20h.

- Mas como assim você é contra os que estão indo contra Dhutt, Rachi?? Você ficou louca?? - indagou Irene, perplexa.
- Você não entendeu, mãe. Eu disse que sou contra os dois lados. A Nobreza de Prontera não vale meia pataca, eles começaram a distribuir títulos agora porque a situação apertou para o lado deles; quer dizer, antes de Dhutt, impostos eram cobrados, gente era oprimida por comandados inescrupulosos e eles não estavam ( e não estão ) nem aí pro povo comum! Gente como eu e você!
- Humm...
- Agora, o Dhutt joga muito bem essa coisa chamada política...ele clama pelo fim do reinado de Prontera, mas olhe que coisa, ele quer ser rei! Como o pessoal tem raiva do rei e da nobreza que não liga pra eles, eles vêem em Dhutt um redentor, alguém capaz de dar a eles uma vingança que seria impensável de conseguirem sozinhos. E eles vão atrás dele e desse discurso!
- É verdade...
- Seja sincera comigo mãe, você acha que as coisas vão melhorar pra gente com Dhutt como novo Rei? Ou então, vamos brincar de imaginar as coisas. Vamos dizer que o pessoal vença o Dhutt e Tristann ou qualquer outro nobre "do bem" fique no trono. Será que vai mudar algo pra gente? Pros humildes? Será que depois de tantos anos viciados em oprimir e só dar recompensas quando querem, você acredita realmente que eles vão mudar?
Irene nega com a cabeça.
- Bingo. Não concordo com nenhum dos dois lados. - Rachiele pegou uma caneca de água e tomou vagarosamente.
- E seus amigos, Rachi? Eles vão achar que você estará contra eles...
- Ah, isso... - a monja deixou a caneca em cima da mesa, com um pouco de água por tomar - Eu vou ajudar eles.
- Vai??
- Mãe... - Rachiele segurou as mãos de Irene com força - Você me disse um dia, que tudo que temos nesse mundo são nossos amigos e a família. Eu aboli isso de família pra mim, prefiro que todos sejam meus amigos. Mesmo os que não são. Fica mais fácil assim...
- Hã?
- Eu entendo que eles estão errados. Mas ao ver deles, eles estão lutando pelo que acreditam. Não vou levantar a mão contra Frei Damião, Ayron, Aióros ou Gerenal, que estão do lado de Dhutt.
Irene olhou para a filha e para as mãos da mesma: machucadas, feridas, com curativos improvisados. A monja tinha lutado. Lutado demais.
- Mas não vou ficar contra a Jelanda, Akahai, Leafar, Lost Heart e os outros...
- E o que pretende fazer, filha?
- Ajudarei os dois lados. Se eu der sorte, eles vão perceber que estão fazendo tolice.
- E se eles se voltarem contra você, Rachi?
A monja silenciou por minutos, pensando na resposta. Por fim, sorriu e indo em direção ao quarto onde estava, disse:
- Eles lutam pelo que acreditam, mãe. Eu luto pelo que eu acredito. Luto por eles. Eu tenho que ir agora.
- Boa viagem filha...
Irene pensou longamente que poderia estar perdendo uma filha. Quando seu esposo chegasse, eles teriam uma longa conversa sobre Rachiele...

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Cidade de Prontera, 15h, Taverna.

Rachiele vai até a taverna para ler o mural. Imaginava que o mesmo deveria estar com mensagens sobre a Ordem de Nova Prontera e os Defensores de Rune.

Acertou em cheio.

Carta afixada no mural da taverna de Prontera.

Caros cidadãos de Rune-Midgard, quem vos fala aqui é Aíóros, general da Ordem da Nova Prontera e sudito do Rei Dhutt! venho por meio desta declarar a todos voces que o tempo de Tristan esta para acabar, a profecia da tabuleta de Amon Ra é clara! E para aqueles que quiserem se enganar e acreditar que Tristan tera um reinado glorioso eu realmente lamento, o rei de voces esta para cair, e não sera pelas mãos do novo rei, e sim pelas mãos de daquela em quem voces confiam!

Essa insanidade, e esse controle falho do rei Tristan tera de acabar, seu rei prometeu uma reunião para discutir sabiamente com os membros da ordem da Nova Prrontera, no entanto no momento que eu e os membros da Ordem chegarão seu rei fugiu como um covarde não sendo capaz de me olhar nos olhos, esse rei de voces nada mais é do que um verdadeiro pulha! Aos meus velhos amigos eu dou uma ultima oportunidade de mudar de lado, a todos que não entenderam , Dhutt não quer o caos e sim a ordem! Essa que sera trazida a ferro e fogo em Prontera!

Para aqueles que conseguirem ler essa carta antes que ela seja arrancada pelos crapulas do poder que tem medo de nossas forças, os aviso que estaremos novamente recrutando aliados que estiverem prontos a se unir a causa frente a grande batalha que hoje nos espera!

Aos Generais de Tristan, espero que voces tenham bom senso para entender minha causa frente a todos os acontecimentose saibam que eu sigo meu coração luto pelo que é certo e meu objetivo continua O MESMO! Espero que voces encontrem os erros de voces em minhas palavras e estejam prontos para aderir a essa nova ordem!

Ass: Aióros General da Ordem da Nova Prontera!




Rachiele meneia a cabeça ao ler o bilhete de Aióros.

"Amigo, não é assim..." Ela pensa. "Estamos todos lutando para manter um sistema que, sabemos, é falho até a raiz..." *Ela lê novamente a parte de "A ferro e fogo" *. " E existe alguma mudança realmente drástica que não seja feita a ferro e fogo? " ela suspira. "Só quero que isso termine logo...Até a Jelanda ficou nessas de luta... *Ela se lembra de quando Jelanda foi ajudar durante um ataque da Ruína de Midgard; após o caos na cidade de Prontera, a então sacerdotisa desandou a chorar com tudo que tinha visto.* "Como o tempo muda as pessoas..."

Ela vai até o Taverneiro.

- Sire, pena e tinta, por favor.

- Claro monja...vai escrever um bilhete?

- Mais ou menos.

Ela se volta para o bilhete de Aióros.
Ela pega a pena, a molha em tinta e rabisca por cima do nome de Aióros.

Carta afixada no mural da taverna de Prontera.

(...)

Ass: ###### ####### ## ##### ## #### ########

LIBERDADE SEMPRE, GENERAL!PARA TODOS!


Ela devolve a tinta e a pena para o Estalajadeiro.

- Obrigada...

- Ei... o que você fez?

- Nada. Tenha um bom dia, senhor. Até mais.

"Isso tudo é loucura..." pensou a monja enquanto saía da taverna.
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Cidade de Comodo, 18h

Querido Diário,

Vencemos. Como eu pensava, vencemos.

Dhutt foi derrotado, Tristann se mantém no poder, para o bem e para o mal de toda Rune e a Ordem da Nova Prontera agora é apenas uma lembrança de uma época infeliz, onde vi grandes amigos se transformarem em animais irracionais.

Pensei de mandar um bilhete ofensivo e deixá-lo na taverna, onde certamente muita gente o leria, mas achei por bem, não.

Não iria adiantar. Eles, a exemplo de minha mãe, não compreenderiam e certamente levariam isso como provocação.

Me resigno a deixar isso apenas com você e só você. É melhor assim, para mim e para todos eles.

Pêdê compartilhou minha dor na hora fatídica onde todos se lançaram na arena contra Dhutt e a Ordem, fazendo com que o mais rude dos animais sentisse vergonha dos tais "seres humanos".

Agora, com tudo acabado, eles voltarão ao normal, como eu assim espero...

Minha única angústia, diário, é saber que a nefasta Corporação Rekember, a mesma que auxilia o torpe Kiel Hyre, a mesma que tornou Einbroch uma cidade suja a despeito da nobreza dos cidadão que ali vivem, a mesma que teve a audácia em dividir o mundo republicano em Ricos, miseravéis e os eternos trabalhadores quase-escravos, e que não moveu uma palha para nos ajudar durante toda essa crise, ganhou de brinde dois espécimes preciosos para o seu novo laboratório de Somatologia.

General Dhutt foi enviado para ser tratada pela Corporação Rekember. Era preferível a morte a ser entregue à aqueles loucos.

E o mais grave, Luthien Silvermoon, uma guardiã de Midgard, foi deixada num Hospital para se tratar dos vapores tóxicos da mina de Einbech. Imagino que os doutores de lá se divertiram tirando amostras de sangue, fios de cabelo e até mesmo da pele de um espécime tão raro.

O que a Rekember vai fazer tendo em mãos Dhutt, e de certa forma, Luthien?

Os fantasmas que rondam pelas ruínas do antigo laboratório inspiram horror em muita gente e em mais gente, que como eu, fica pensando, às vezes, pelo que eles teriam passado para que suas almas assombrassem aquele lugar...

Não acabou. Ainda pagaremos por isso...

Presentes



Desde que me mudei para a casa de Pêdê, ele tem me dado presentes de vez em quando. Ele comenta que gosta de minha companhia e às vezes faz algumas perguntas que...*Pausa*
Sim, eu acredito que ele esteja interessado em mim.
Ele me perguntou se eu me imaginava em um vestido de noiva, me deu de presente um anel de diamantes, e mais recentemente uma tiara.
Constituir família...Eu não sei. Um lado meu está interessado. Já passei por muita coisa, a vida de aventureira é interessante, mas não é tudo para mim.
Além disso, já passei por tantos amores...casar agora...
*Pausa*
Preciso pensar melhor sobre isso. Antes, vou dar um presente para o Piotr, ele merece também.
Mas o que seria interessante para ele...?

Carta para Frei Damião

Eu voltei correndo para casa.
Procurei a carta do Frei Damião, mas não a achei.
Onde eu deixei, meu deus??
Tentei no meio das minhas tralhas. Mas desde que eu fui assaltada pela Grafitti, não deixei mais cartas perto do equipamento.
Olhei a cama, embaixo da mesma e no pequeno criado-mudo que ficava do lado.
Nada.
Sentei no chão, suspirei e pensei comigo mesma que quando eu menos esperasse eu lembraria de onde a teria deixado.
Fui até a cozinha e fiz um lanche.
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Sei que quando misturava algumas uvas numa caneca, tive um lâmpejo na mente: olhar debaixo da toalha da mesa, na sala de estar.
E a carta estava lá. Aberta, mas pronta para ser fechada e enviada.
Abri o pergaminho e o reli.
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Querido Frei:
Olha, eu acho que o Dhutt deu o que tinha que dar, ele já tá fazendo hora extra aqui e se ele voltar...Rá! Ele roda, sem dúvida nenhuma!

Agora, me perdoe a sinceridade, mas Frei...A vida acaba.
Não, me perdoe a dureza, você é um homem, sabe que isso é verdade!
Não fique abatido por causa disso.
É como me disseram uma vez, "Viva cada dia como se fosse o último, um dia você acerta."
As coisas estão tranquilas aqui no clã.
Ajudamos a afugentar o Dhuut, recuperamos os anéis de Odin faz pouco tempo e estamos de boa.
Espero que encontre um clã novo logo e que continue ajudando sua Ordem.
Até mais.

Amor, Rachiele.
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Terminei de fazer o suco de uva, o tomei e fui de novo até o centro de Ayotaya.
Sorri para a Kafra e lhe dei a carta.
No fim, tudo se resolveu.
Frei Damião, se cuide!

Carta para Erika Syren

Recebi uma carta de Erika Syren, uma justiceira da Equilibrium que encontra-se afastada.
Fiquei contente de receber a carta. Desde que me mudei para Ayotaya, as correspondências rarearam e eu mesma não tive maiores inspirações para escrever aos meus conrados.
( Por Odin, eu falando "conrados" como a Jelanda fala...Eta influência. )
Debrucei-me no chão, peguei o tinteiro, a pena e um pergaminho, e escrevi.
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Querida Erika:
Fico contente que tenha escrito para todos da Equilibrium; puxa, deve ter dado trabalho para escrever para tanta gente e mais trabalho ainda para o carteiro!

Estamos todos mais ou menos bem. Glenn e Jelanda tem ficado juntos ( huhuhu, sei onde isso vai parar! ) Erunno e seu irmão tem treinado também, nosso querido e fofo bruxo, o Vincent continua um resmungão e Fox-wood continua impetuoso em seu treinamento de templário e blablabla.
Quanto a mim, tenho tutorado uma maga chamada Isobella. Como acho que estamos na parte mais delicada do treino, que é a que antecede o teste para ser admitida como bruxa, tenho pegado leve com ela e não a tenho pressionado para que treine tanto.
Me mudei recentemente para Ayotaya. O clima daqui é ótimo para as minhas flores, e ademais, Pdrk, um mercenário com quem tenho divido a casa gosta da comida daqui.
Falando nisso, preciso tentar fazer algum prato daqui; Pêdê gosta de comida apimentada...
Mas bem, espero que volte logo para a guilda.
Estamos passando por algumas dificuldades por causa daquele @#$%¨&*() do Gustaf Gallagher, mas acho que podemos resolver tudo.
Acho que é só.


Amor, Rachiele.
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Eu reli a carta e a achei adequada. Escrevi do lado de fora do envelope, separados por uma linha:
Para Erika Syren
Guilda Equilibrium, cidade de Einbroch.
Fui até a Kafra no centro de Ayotaya e deixei a carta com ela, pagando uma pequena taxa.
Fico me pensando no que a Corporação Kafra faz com tanto dinheiro...Voltei para casa e tomei um sobressalto.
Eu esqueci da carta do Frei Damião!

Grafite?



Eu não sei direito como dizer isso, mas eu fui assaltada.
Estava passando perto da Catedral de Prontera, vi um movimento e fui ver do que se tratava; achei um assassino ameaçando um espadachim da Mílicia de Morroc; o assassino tinha prendido o espadachim e ameaçava matá-lo.
Eu não tomei partido, mas quando notei que o assassino usava uma máscara, me veio a mente uma conversa que tive com minha mãe em Morroc, sobre um grupo de assaltantes chamados de Grafitti, onde todos usavam máscaras.
E eu estava certa. Eram eles mesmo.
Um arruaceira mascarada apareceu atrás de mim, bradou ordens na minha direção, mandou eu ir com ela. Sem poder fazer nada pelo espadachim, eu obedeci. Fui levada para um pouco longe da catedral e quando dei por mim a arruaceira me deixou inconsciente.
Sei que quando acordei, os outros membros da gangue estavam ao meu redor ( bem, pelo menos eu vi muitos ali, não sei se todos estavam. ) discutindo sobre o que fazer de mim.
Eu perdi todo o meu equipamento, isso foi deveras desagradável, dado que eu não costumava usar outras coisas. De brinde, 30k que eu tinha deixado separado se foram também.
E o trófeu final foi meu cabelo. Cortado de forma grosseira, até o fim. Eu não sabia o que fazer. Não entendia porque estavam fazendo aquilo comigo.
Foi quando Jelanda e Gleen chegaram para me salvar. A Grafitti debandou quando viram a Suma-sacerdotisa e o Lorde e me deixaram ali. Ainda sem entender o que tinha se passado.
Pêdê ficou muito chateado com o que fizeram comigo; ele me emprestou alguns chapéus para usar enquanto meu cabelo cresce de novo. Tenho pensado de deixar o cabelo crescer bastante dessa vez para compensar o que me fizeram, mas...
E se a Grafitti me pegar de novo...?
Sei que estou meio estranha desde aquele dia...Meus pensamentos estão muito desfocados.
...Preciso treinar...

Em Ayotaya

"Então Frei Damião, mas me explique porque assinou como "sem clã" em seu bilhete! Precisa de ajuda em alguma coisa? A luta contra Dhutt será muito..."

Toc-toc-toc.

Parei de escrever quando ouvi a porta.
Me levantei da almofada da sala e fui até a porta.
Mas quem poderia ser? Pêdê não costumava receber visitas, e pelo que ele me disse, o que precisava discutir com os Gullwings, ele o fazia na mansão em Al de Baran...
- Oi?
- Correio Kafra, estamos sempre ao seu lado onde quer que você esteja!
- Ah...
- Carta para a Senhorita Rachiele Nathaly do clã Equilibrium.
- Sou eu.
- Assine aqui por favor...
- Ok...Pronto.
- Obrigado por utilizar nossos serviços, tenha um bom dia.
- Obrigada...Olhei o envelope que tinha chegado: tinha um selo da república, será que era do Kerd? Mas ele não costumava me escrever...Olhei o remetente.
"Erika Syren, clã Equilibrium."
Erika? Comecei a pensar em quem seria. Me veio uma memória não muito distante de uma justiceira de cabelos longos e bonitos. Deveria ser ela.
- Ah, que beleza! Essa vida social me cansa... Agora tenho que responder duas cartas!
Eu ri de mim mesma, deixei a carta de Erika do lado da carta aberta do Frei Damião e voltei à almofada, tornando a escrever para o frei.

Meu Jardim

Cidade de Morroc, 13h do dia 5 de Junho de 2008.

Eu comecei a gostar de flores quando fui morar em Kunlun.
A cidade voadora tinha um clima muito agradável, qualquer planta consegue nascer ali.
Um dia, depois de limpar a casa, vi que diversas flores cresciam ao redor da casa, de forma desordenada por suas sementes serem trazidas pelo vento de muitos lugares.
Pensei: "Seria bom ter um jardim na frente da casa. Hanna ficaria contente."
Preparei uma área na frente da casa para receber flores. Cerquei com pedras e num outro dia, rumei para Prontera para comprar um buquê feito de flores diferentes.
Eu as levei para Kunlun e as plantei na frente da casa.As flores se adaptaram bem ao clima da cidade flutuante. Ficaram mais viçosas. Eu mesma perdia tardes na janela de casa olhando-as.
Em meu intímo, eram meus amigos e meus amores que ali estavam.
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Desde aquele dia, o jardim mudou, cresceu, flores deixaram suas sementes no solo fértil de Kunlun. Não trocaria a terra daquele jardim por nenhuma outra.Tenho colocado mais flores em meu jardim. Enquanto eu tiver meu jardim, não precisarei de mais nada.
Só cuidar bem das flores...Só das flores.
- Rachi, vai levar seu jardim pra onde mesmo?
- Pra Ayotaya, mamãe...
- Certo. Boa viagem.
- Valeu.
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Cidade de Ayotaya, 14h 29min.

"Chegamos meus amores. Essa é minha nova casa. E a de vocês também."

Mudança

Me encontrei com Pdrk, o mercenário, e ele me convidou a visitar a casa dele. Embora fique muito na Mansão Gullwings, Pêdê tem sua própria casa.
A casa ( enorme por sinal ) fica em Ayotaya, local tranquilo além do reino de Midgard, Arunafeltz e Schwarstvald.
Um dos chamados reinos do oriente, pelos cartógrafos.
Sendo a casa enorme e com espaço de sobra, Pêdê perguntou se eu desejaria ficar ali.
Eu concordei, desde que o ajudasse com a mesma.
Pêdê gostou da idéia. Já me mudei para lá e deixei um portal memorizado para a entrada da casa.
Faltam poucas coisas para levar de Morroc para lá. As minhas flores eu levarei por último.
Pêdê, obrigada por dividir seu teto comigo.

Carta ao Frei Damião

Depois de ajudar papai e termos uma conversa sobre a derrota do general Dhutt, subi pro meu quarto, tirei de uma gaveta um tinteiro e um pergaminho.
Uma pena de Peco deveria servir para escrever uma missiva ao Frei Damião.

Abençoado irmão:

Espero que esteja gozando de boa saúde e que esteja tudo bem com sua Ordem e com você. Escrevo-lhe essa missiva num momento de descanso na casa de meus pais em Morroc; a batalha em Geffen foi avassaladora, mas conseguimos vencer graças a ajuda de todos, fossem eles vivos ou não.

Eu deveria considerar nossa luta como finda, mas Dhutt deve ter alguma carta na manga para tentar nos supreender, mas Ah! Se ele voltar, será chutado de novo, de novo e de novo se preciso for!

Não creio que devemos temer o futuro, pois nosso destino é sermos livres e felizes.

E para isso, lutaremos.

Espero vê-lo em breve. Cuide-se.

Rachiele Nathaly



Fui até o centro de Morroc e enviei a carta por uma Kafra. Citei o nome do Frei Damião e a Ordem dos Filhos de Heimdall, acho que deve servir para o localizarem.
Espero que ele esteja bem.

Ciúmes?




Ok, eu sou incoerente. Admito.

Deixei Isobella sozinha e a orientei a ir para Einbroch treinar. As plantas carnívoras são alvo fácil e ela poderia desenvolver seus poderes de maga a contento.

Só que...

Bom, ela me pediu para ir ajudá-la. Eu fui, mas como o aeroplano demora! Quando cheguei Isobela estava em companhia de um gentil sacerdote, chamado Oshama.

Eu fiquei com eles, mas sendo que o sacer fazia todo o trabalho, senti-me deslocada, perdida até.

Tiraram meu chão.

Iso notou algo errado em mim, me questionou sobre meu real desejo de vê-la se virando sozinha ou arrumando ajuda de outros que não eu.

Eu me calei. Estava me comportando como minha mãe.

Numa atitude infantil, me teleportei, apenas para voltar arrependida do que fiz minutos depois e achar Isobella triste, muito triste, e o sacerdote sem entender o que se passava.

Sei que Iso chorou, disse a mim que de nada importava ela se tornar uma bruxa se não tivese com quem partilhar suas alegrias. Eu me senti mal. Estupidamente egoísta.

Sei que o sacer intercedeu a nosso favor. Conversamos, e depois tudo estava bem.

Deixei os dois, pensando comigo mesma que eu me apegava demais às pessoas.

Mãe, a culpa é toda sua! - Pensei comigo.

Dammerung - III - Luta em Geffen





Ápós o combate contra Hela, uma comitiva foi para Niffelheim, onde após uma reunião com a senhora dos mortos, foi recrutada a paladina Jô Murgand, para fazer frente ao poder da semideusa.
Enquanto a comitiva ia para Niffelheim, ficamos em Geffen para enfrentar Dhutt com a ajuda de Luthien.
Foi uma batalha desigual. Orcs, muitos orcs, orcs por todos os lados da cidade. Na torre, nas ruas, na praça central...
Foi duro.
Tombei não sei quantas vezes. Levantei-me em todas elas. Defender a cidade que um dia foi casa de Tales me dava forças para continuar.
Dois momentos ainda estão frescos na minha memória: quando tombamos perto do portão oeste e Luthien, sozinha, foi implacavelmente atacada pelos orcs e quando Iga Drasil, jovem templária da Chama Prateada caiu e fomos em seguida cercados.
Mas, mesmo com tudo contra, lutamos e vencemos.
Lady Jô enfrentou pessoalmente Hela, embora não tenha vencido a semideusa, a enfraqueceu o suficiente para que Luthien, transfigurada como Mestra, a vencesse usando um Punho Asura sem igual.
Sem o poder de Hela, Hyrimm, que se engalfinhava contra Leafar, perdeu completamente seus poderes, sendo executado sumariamente pelo lorde. Coube a Bonnie Heart recolher os espólios do mestre-ferreiro, entre eles, os itens divinos roubados.
Quanto a Dhutt, o mesmo fugiu, deixando seus orcs condenados a perecer. Sem seus aliados penso eu que ele não será mais um ameaça tão perigosa quanto outrora.
É tempo de mais uma vez, recomeçarmos.
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Engraçado foi a atuação da odalisca Lost Heart. Audaciosa, destemida, impertinente até, fazia seus escândalos no meio da batalha enquanto os orcs tentavam com suas armas arrancar a pouca roupa que ela usava.
Foi engraçado ver dezenas de orcs atordoados pela voz da dançarina.
Pensando bem, até mesmo uma batalha de grande proporções tem lá sua deixa para a comédia.
Depois da batalha, chamei Lost de canto e a levei até um local mais reservado.
Eu sei que sorri, e comentei com ela que ela esteve ótima na luta.
E então nosso lábios se tocaram.
Eu acho que, no geral, embora tenha sido uma briga feia, valeu a pena termos lutado.
Será que Dhutt depois de tudo isso, ainda voltará?
Não sei...Mas se ele voltar, tenho certeza que Lost e todos nós, nós colocaremos de novo contra ele.
Sem temer nada, pois nosso destino é lutar pela nossa felicidade e de quem nos é caro.
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Plantei mais uma flor no meu jardim.

Dammerung - III - Batalha contra Hela




Cidade de Payon, 9h 30min


Quando Rachiele acordou no dia seguinte, não tinha lembranças do dia anterior, da batalha contra Hela, e do ataque dos Orcs em Kunlun. Escutou uma voz de menina, virou a cabeça na direção do som e viu uma jovem, com um balde na mão gritando.

- Papai, ela acordou! Sobe! Sobe logo!

Rachiele chacoalhou a cabeça. Onde estaria? Um homem de meia-idade entrou no quarto, pegou nas mãos da monja e sorriu.

- Ainda bem que acordou! Rachiele, você se lembra de mim?

A monja olhou para o homem. O rosto era familiar, mas algo estava vago.

- Eu não lembro, me perdoe... - disse ela - Lembro de você, mas não sei de onde...

- Eu sou Guilherme. Conheci você quando era aprendiz em Alberta, se lembra? Deixei minha vida de cavaleiro e moro aqui em Payon agora, me casei e a moça ali é Dália, minha filha. - ele sorriu ao olhar para a jovem - Encontrei você no centro de Payon, ferida, o que aconteceu?

- Ahh... - Rachiele se esforçou para se lembrar.

Estavam em Kunlun, tinham escoltado o Conde Arthur até a casa, onde ele estudava com a providencial ajuda da arqueóloga Liliana Jones, a coroa do último rei de Geffenia.

Foram atacados pelo mestre-ferreiro Hyrimm, e pela Juíza Hela, que infestaram a cidade de orcs de todos os tipos. Vencidos os orcs com a ajuda de Luthien, desafiaram Hela para um duelo.

Foi daí que vieram a maioria dos ferimentos de Rachiele.

Vencidos por Hela, os heróis reagruparam em Kunlun. Entretanto o dinheiro de Rachiele estava no fim e ela voltou de Alberta para Payon, o local mais próximo.

- Eu não me lembro de mais nada depois disso... - a monja comentou.

- Eu sei que você chegou na cidade quando a mesma começava a esvaziar, você tentou falar com a Kafra, mas tombou e caiu. Como eu estava perto, te ajudei. Você não deveria sair de lutas assim sem se curar minimamente, Rachiele...

- É...Desculpe se eu dei trabalho, Guilherme...Você me ajuda desde que eu era aprendiz...

- Mas nada! Tenho certeza que você também deve fazer coisas pelos outros, então está tudo certo. Sabe Rachiele, eu fui pra guerra, tive, junto com meu clã diversas glórias e recompensas, mas chega uma hora que temos que parar, não é? Daí é nessas horas que as coisas que deixamos pro mundo voltam para a gente.

- Hã?

- O mundo te devolve aqui que você ofereceu a ele. - o homem sorriu.

- É...é verdade isso. - Rachiele sorriu de volta.

- Eu vou pegar algo lá embaixo para você comer. Quando estiver melhor, pode partir. Até mais Rachi.

- Até.

A sorte ainda não tinha abandonado a monja.

Bilhetes



Cara Irmã,


Ainda não acostumei-me com seu vocabulário, me parece estranho em
religiosos, mas deve dizer que foi um prazer imenso conhece-la. Que Heindall nos proteja.


Frei Damião, Ordem dos Filhos de Heindall, Clã Wanted.






O bilhete, escrito com bela caligrafia, era de um monge.

Seu nome era Damião, membro da Ordem dos Filhos de Heindall, um grupo de monges reclusos que tinham como patrono o guardião da ponte Bifrost de Asgard.

Nos encontramos no primeiro dia do Dammerung, conversamos no porto de Alberta e ele me pareceu um bom rapaz.

Ainda treina em meio aos anciões de sua ordem, por isso lhe falta algum convívio com outras pessoas. Ele acha o jeito que eu falo estranho.

Quando cheguei em casa, pensando bem, o bilhete estava em cima da mesa, mas não o percebi e só o li hoje.

Farei uma boa resposta para Damião e enviarei ele. Faz tempo que não escrevo cartas.

Dammerung - III




Desta vez, eu estive lá.
Nos reunimos em Alberta para ajudar o Conde Arthur a levar suas coisas para sua casa em Kunlun.
Conheci o Frei Damião, um monge da Ordem de Heimdall e conversamos sobre isso, das nossas ordens e tal.
Me lembrei, meio que tristemente, que a Ordem ( ou melhor, Dojo ) ao qual faço parte é um dos chamados Dojos mortos perante o mosteiro de Santa Capitolina.
O que será que aconteceu com minha mestra, Haranny? Será que ela morreu mesmo, como Taomon e outros monges suspeitam?
Às vezes, o passado volta e nos deixa em dúvida sobre certas coisas que aconteceram.
Quanto a missão, nada demais aconteceu. Escoltamos o conde até Kunlun. Fomos atacados pelos orcs comandados por Dhutt, mas eles foram facilmente vencidos.
Voltei para casa ao fim da noite. Quando comentei o caso para mamãe, ela disse que isso estava esquisito.
E pensando bem, está mesmo.
Vamos ver como vai ser hoje...

A Lista

- Diamante de 2 Quilates, 10 unidades.

- Rosa Eterna, 2 unidades.

- Tintura branca, 1 unidade.

- 50.000 Zenny para a artesã.

Bem, a Rosa eterna, tintura e o dinheiro, eu tinha.
O complicado eram os diamantes. Uma ferreira achou perto da mina de carvão um veio de diamantes. Para minha sorte ( ou azar ) lá só tinha diamantes de 3 quilates. Os maiores já encontrados.
Eu teria que caçar os diamantes para fazer a Rosa Mística... Mas que droga!

Rosa Mística


Me encontrei com Lost Heart. Foi engraçado que ela pensava que iria pedir de outras coisas para ela...Bem, ela me falou sobre a rosa mística e disse que algumas artesãs de Lightalzen ( puxa, quem diria? ) que sabem fazer esse adereço.
Perguntei da rosa que ela levava na cabeça. Ela disse que era uma herança da mãe dela. Eu não poderia querer comprar exatamente aquela rosa.
Eu confesso que tinha uma idéia diferente de Lost, mas quando a encontrei, ( na minha presença talvez ) ela me parecia muito diferente daquele dia dos primeiros ataques do Dammerung.
Paguei um suco de amora para Lost e fomos embora.
Não sei...Mas eu saí com um sorriso no rosto.
Hehe...

Bilhetes da Taverna

Passei no mural da taverna em Prontera, e para minha surpresa Lost Heart respondeu meu bilhete.
Deixei uma resposta improvisada e voltei para casa em Morroc.
Irei passar em Al de Baran por esses dias para me encontrar com Lost. Espero que ela me venda a rosa branca que ela leva na cabeça ou me explique como fazer uma.
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Conheci Lost durante os primeiros ataques de Dhutt em Midgard.
Odalisca faceira, ficava zoando tudo e todos.
Eu, pessoalmente falando, não vi nada demais nela.
Entretanto, a vida me ensinou que as pessoas por vezes não são aquilo que aparentam ser.
Espero que o encontro com Lost seja tranquilo, bem, vamos ver.

Os Anéis de Odin - III


Foi, sem medo de errar a missão mais tensa da Equilibrium.
Não por dificuldade, perigos ou coisa que o valha.
Mas porque nós mesmos quase colocamos tudo a perder...
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Descobrimos que os anéis restantes seriam leiloados no salão de festas da Corporação Rekember, em Lightalzen, com a presença de muito milionário da República.
E era justamente esse um dos problemas.
Um dos nossos alidos, Sir Glenn Windsor, parente do cavaleiro que morreu nas experiências do Laboratório de Somatologia, odeia a Rekember e toda a alta-roda de Lightalzen.
Como a missão aconteceria dentro das paredes dos nosso antigos aliados, entramos disfarçados, se bem que no fim das contas, os disfarces nem seriam necessários.
Durante o intervalo do leião, onde um senhor grisalho, Ozzy Kromberg, estava arrematando todos os itens sem dificuldade alguma, Jack, nosso menestrel, fez uma brincadeira envolvendo o bruxo Vincent Kross e uma antiga aliada, a bruxa Carolzi.
O que não me entrou e não me entra até agora, é como Vincent pode ter se irritado com Jack, sendo que ele sempre fez esse tipo de brincadeira e nunca se importou.
Tivemos uma discussão, Vincent nos deixou, pensei até que ele abandonaria o grupo, mas graças a Erunno e Astarus, ele voltou para nos ajudar na última parte do leilão.
Desagradável foi ver Glenn não suportando mais estar ali no meio daquelas pessoas, estourar, sendo posteriormente amansado por uma droga que Pdrk injetou nele e só acordando tempos depois, quando tudo tinha terminado.
Vincent fingiu-se de vice-presidente da Rekember, e conseguiu ( ou pelo menos pareceu ) enganar o senhor Kromberg.
" Ganhe essa rodada. Se vencer, na próxima compro os anéis e eles serão seus."
Conseguimos, com auxílio de todos, comprar um item do leilão. E quando os esperado anéis entraram na disputa, o senhor Kromberg quebrou a banca, fazendo um lance inicial de 120 milhões de Zenny; quantia que nem mesmo os milionários ali presentes poderiam cobrir.
Bem, o que eu sei é que levamos os anéis, e eu mesma fiquei muito feliz por Vincent, uma vez mais, ter nos salvado a pele com sua perspicácia.
Sei que depois, quando estávamos na Mansão de Metz, chamei ele de canto e tentei roubar dele um beijo; ele, tímido, cobriu o rosto com as mãos. Eu sorri e o deixei ali, voltando para a sala.
Ainda vou pensar em fazer alguma coisa para compensar Vincent por tudo que fez por nós.
Ele merece.

Steffania Diermot



Elfa de cabelos ruivos, Steffania é uma arruaceira muito habilidosa com o arco e com outros métodos mais sutis de subterfúgio.
Alegre, por algumas vezes desbocada, a elfa coleciona fatos inusitados em sua vida, sem pudor algum.
Se envolveu desde que era mais jovem, com homens e mulheres, nunca se abatendo quando os deixava ou era deixada.
Rachiele encontrou na arruaceira um lado sensível, que a tocou profundamente, fazendo-a se apaixonar pela mulher.
Atualmente Steffania voltou para o reino de Muspellheim, além de Niffelheim, onde vivem seus pais.

Missões e Perdas



Depois do encontro com o conde, Jelanda levou a mim e Pdrk, meu amigo mercenário, para conversarmos.
Comentou sobre os últimos anéis de Odin, que foram encontrados por Tordynk.
Os mesmos seriam colocados em leilão em Lightalzen, pela nefasta Corporação Rekember.
Não teríamos muito tempo para recuperar os anéis. Pensamos em roubá-los, mas o problema é que justamente estávamos falando da Rekember; talvez a organização mais perigosa de Rune.
Sugeri que fizéssemos um grupo, contando com a ajuda de Pdrk, Warmaster, Raksha, um arruaceiro e com uma antiga conhecida minha, Steffania Diermot.
Jelanda comentou que talvez não pudéssemos contar com Raksha; o malandro, por vezes, ficava mais atarefado com seus "negócios" e se esquecia da guilda.
O que quebrou minhas pernas foi saber que Steffania voltou pra Muspelheim, onde estão seus parentes.
Eu perdi a cabeça. Saí do bar em Kunlun e bati com força numa árvore ali.
Bati na árvore até ela cair.
Xinguei, xinguei muito. Steffania poderia nos ajudar um bocado, dado que ela trabalhou para a Rekember por um tempo, mas as atrocidades que ela viu lá dentro fizeram até mesmo ela se afastar da Corporação, e por vezes, traí-los.
Além do mais, a seu modo, Steffania me foi um amor. E saber que ela agora estava distante, quase me equivalia a tê-la perdido irremediavelmente.
Respirei, voltei para dentro do bar e continuamos a conversar.
Steffania era livre, e eu não podia querer aprisioná-la a mim.

Na casa do Conde



Leafar da Ordem do Dragão nos chamou para irmos até Kunlun. Segundo ele, Arthur, anteriormente regente de Rune, durante o evento conhecido como Dammerung, precisava conversar algo conosco.
Fomos até o local, com um pequeno grupo. Jelanda foi conosco, dada a amizade com o Dragão dourado.
Fomos instalados na casa do Chefe, onde o conde estava hospedado.
Após uma breve conversa, o conde Arthur pediu que protegessemos Kunlun, pois ele mesmo temia que o próximo ataque de Dhutt e do mestre-ferreiro Hyrimm poderia acometer a cidade celestial.
Ademais, junto do conde estava a arqueóloga Liliana Jones, o que justificava o pedido do conde.
Diante de uma guerra, sempre tentamos resguardar quem nos é caro.

Bilhete para Lost Heart




*Bilhete pregado no mural da Taverna de Prontera endereçado para Lost Heart, dançarina do clã Gullwings.*

Prezada Lost,

Necessito, com a maior brevidade possível encontrar-me com você para tratar assunto de meu interesse. Caso me ajude, será bem gratificada.
Favor deixar resposta a esse bilhete aqui no mural com horário proposto para o encontro.
Assim que puder, estarei retornando à taverna para verificar possíveis respostas.
Desde já, obrigada.


Rachiele Solarium Nathaly, monja, Arauto da Disciplina da Guilda Equilibrium.
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Porquê procurar Lost Heart? Bem, a idéia me ocorreu durante uma conversa com Miki Nohara, aprendiz da Equilibrium: Discorríamos sobre que item seria um bom presente para Jelanda, e me lembrei que Lost Heart usa em seus cabelos uma rosa branca muito bonita.
Só que dados meu parcos conhecimentos sobre esse tipo de adereço e os de Miki, achei melhor mandar um bilhete para Lost a procurando para saber sobre a referida rosa.
Agora, tudo que me resta é esperar uma resposta. E ir passando em Prontera para verificar o mural da Taverna.

Em casa

Fazia tempo que eu não dormia tão gostosamente.
Senti o sol entrando pela janela, atravessando a cortina e me convidando a levantar.
Mas deu uma preguiça!
Virei de lado na cama. Não queria pensar em nada. Só ficar ali, deitada, quieta, escutando o som do meu respirar.
Mas alguém entrou no quarto.
Foi pé ante pé, eu escutei. Sentou-se na cama, perto dos meus pés.
"Rachi?"
Era mamãe.
"Está dormindo?"
Porque será que sempre perguntam se estamos dormindo quando estamos acordados? Acho que esse deve ser um mistério da humanidade...
"Ah,é? Levante, sua preguiçosa!"
Senti cócegas. Muitas. Eu não aguentava que fizessem isso nos meus pés, eu literalmente perdia o chão, o ar, tudo.
Eu comecei a rir. Tive que levantar.
- Droga, sua odalisca biruta! Deixa eu dormir!
- Não. Está na hora de acordar. E além do que Rachi, você está mau-acostumada!
- Eu??
- Sim.
- Aff...Porquê?
- Você esqueceu do seu jardim lá nos fundos, sabia?
Arregalei os olhos. Era verdade, eu tinha esquecido mesmo.
Saltei da cama, desci o lance de escadas apressada; meu bom Odin, eu esqueci do meu jardim!
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Quando eu morava com Hanna em Kunlun, eu tinha um jardim na frente da casa.
De forma semi-consciente, trouxe uma flor de cada tipo, simbolizando os amigos que tinha feito até aquele momento. Todos os dias eu regava o jardim, falava com as flores quando ficava sozinha e cuidava para que as mesmas não morressem.
O clima ameno de Kunlun, por ficar perto do céu me ajudava muito, e mesmo quando eu me ausentava de casa por muito tempo, tinha sorte de nunca achar nenhum flor do meu jardim precisando de água ou de terra.
Isso não acontecia agora em Morroc.
O solo, demasiado arenoso, não tinha terra fértil para manter as flores. Eu era obrigada a ir até perto de Payon ou Prontera para buscar terra para as flores, além de ter que regá-las muito mais vezes.
Além disso, o vento do deserto era muito hostil para com as plantas. Eu tive que deixá-las abrigadas num cômodo da casa para que o vento e a areia do deserto não as machucasse.
Quando entrei no cômodo, puxei a cortina para que o sol entrasse completamente e corri para procurar o regador.
Mas as flores estavam perfeitas, tão bem quanto se eu tivesse cuidado delas pelas últimas semanas.
Demorei a entender. Mamãe parou na porta e olhou para mim.
- De nada, Rachiele. - ela sorriu. - Puxa, você se preocupa mesmo com as flores, não é?
- Sim mãe...
Ri do meu sobresalto. Minha mãe riu também. Entramos e fomos tomar café.
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- Rachiele, o que você pretende fazer da sua vida, filha? - mamãe estava tirando a mesa. Eu fiquei sentada com as mãos atrás da cabeça e com a folha na boca.
- Não sei, mãe. Me peguei pensando isso alguns dias atrás...
- Humm...
- Isso de ser aventureira...Tem gente que já morreu por aí...casou, teve filhos...E eu aqui...
- Isso te preocupa, filha?
Silenciei.
- Eu...eu acho que sim.
- Eu pensei que você gostava dessa vida. Viajar é bom, você caça os monstros, está sempre conhecendo gente...
- Mãe, eu vou ser sincera, eu tenho medo de morrer.
Mamãe me olhou, parando de separar a louça. Enxugou as mãos num pano, deixou o mesmo em cima da mesa e foi em minha direção.
Eu estava sentada, olhando o chão quando ela me abraçou.
Chorei.
- O que você tinha que me provar, já provou Rachiele...não chore...
- Desculpa, vou ser sincera, aqui eu posso...Eu sou um fardo pros outros. Eu não faço diferença.
- Rachi...
- O Kerd está coberto de razão! Não basta eu ter um coração bom, tem uma hora que isso não basta...E eu perto dos outros sou uma fraca!
Ela nada disse, ficou acarinhando minha cabeça.
- A Hanna morreu na minha frente, Tales foi embora sei lá pra onde porque eu não pude proteger ele, e a Haranny? Coitada, ela me aceitou como pupila antes de sumir, eu acho que ela ficaria chateada comigo...
- Rachiele, calada!
Me limitei a ficar chorando baixinho.
- Filha...Você é uma pessoa maravilhosa...as pessoas sentem isso em você. Por isso elas confiam em você. Você me falou ontem na janta da Isobela, acha que ela ficaria contigo se não confiasse em você?
Eu nada disse. O choro impedia minha voz de sair por completo.
- Isso da Hanna...você disse que viviam juntas felizes...acho que isso valeu pra ela. Você falou que ela era uma mulher sofrida demais, eu acredito que você deu alguma paz para ela. E como você mesma diz, se a Valquiria achar que ela merece, ela vai voltar. Você falou pra nós da promessa que vocês fizeram em Juno, não é? Será que esqueceu disso? Rachiele, olhe pra mim!
Olhei. Eu não tinha esquecido da promessa que fiz.
---------
"Hanna, porque você não refaz sua vida? Tente pelo menos..."
"Eu não quero Rach..."
"Diabos, você não pode ser tão burra assim! Pense no Hector! Ele ficaria feliz se visse que você descobriu quem matou ele, porquê mataram e que tu refez tua vida! Eu ficaria feliz com isso, imensamente feliz!"
"..."
"Sei lá, casa de novo, tenha filhos, cuide deles, quando tu for pro Valhalla encontrar o Hector, vai poder dizer pra ele: "Amor, eu consegui refazer tudo, podemos ficar juntos agora!" Você não pensa nisso?"
"...Ah,Rach..."
"Vamos tentar! Não temos nada a perder!"
"..."
----------
Hanna gostava de minha sinceridade. Eu entendi seu silêncio com um "sim" cheio de medo. Daquele dia em diante, nunca mais falei de Hector perto dela. Éramos adultas, sabíamos o que teríamos que fazer.
E por isso, nunca fizemos nada.
- O que você quer da sua vida, Rachiele?
- E-eu não sei, mãe...
- Então filha... - ela passou a mão em meu rosto - Pense nisso. O que é mais importante para você?
- ...Ajudar os outros sem esperar nada em troca.
- Isso é bom. - ela sorriu. - E você quer o quê para você, Rachi?
- Aah... - me perdi em pensamentos por longos instantes enquanto minha mãe acariciava meu rosto. - Ter amigos...
- Uhum...isso você tem, não?
- Tenho...tenho sim...
- O que mais você quer? Dinheiro? Poder? Ser dona de algum castelo?
- Não, não, isso não.
- Filha...
- Huh?
- Você tem feito muitas coisas para os outros...Feito e faz ainda...Sua recompensa virá, sabe disso?
- Ah, nem precisa isso...
- Virá. Você querendo ou não. Se é que já não veio. - ela sorriu. - Vamos, me ajude a arrumar a cozinha.
- Cadê o papai?
- Foi para Prontera cedo, antes do sol nascer. Foi comprar algumas coisas no mercado e olhar os murais.
- Ah, tá.
Me levantei e fui ajudar mamãe. Fiquei pensando sobre o que eu realmente queria para mim.
Era uma reflexão necessária.

Sobre a Ordem do Dragão


Tendo como líder o famoso lorde Leafar Belmont, a Ordem do Dragão é uma força de paz aliada ao Rei Tristann III e a nobreza de Rune.
Por entre as fileiras da Ordem do Dragão, passaram muitos aventureiros, e seus membros fundadores ainda ativos são a inspiração para muitos novos aventureiros que desejam proteger as pessoas e manter a paz, cada vez mais ameaçada de Rune e de todo o mundo.
A Ordem do Dragão tem como dragão protetor Oparg, que é visitado ocasionalmente pelo clã dentro do perigoso Calabouço de Magma, nos arredores de Juno.
Sempre que alguma coisa mais séria acontece em Rune, Leafar e os Dragões sempre se colocam prontos a ajudar a todos, como no recente caso do Dammerung.

Sobre a Milícia de Morroc


Liderada pelo imenso lorde de Amatsu chamado Akahai Shora, a Mílicia de Morroc é um grupo mantido pelo atual governador da cidade.
A razão da existência da Mílicia é explicada pela existência de outro grande grupo de forte influência dentro da cidade: O Culto a Morroc.
Até onde se sabe, o Culto pretende trazer o deus-monstro Morroc de volta, e vem utilizando de meios escusos para libertar o gigante. A missão da Mílicia é ( ou pelo menos era ) descobrir o que se passa e impedir os cultistas, custe o que custar.
Caso Morroc seja realmente liberto, uma calamidade poderá acometer não só Morroc, mas toda Rune-midgard.
Pessoalmente, considerando os últimos acontecimentos, devo crer que os cultistas estão vencendo.

Sobre o Blog

Como vocês devem ter percebido, esse blog trata de eventos mostrados no jogo Ragnarok Online, no servidor Odin do bRO. Jogamos fazendo rpg com nossos personagens, gerando assim as situações mostradas nas postagens.
RPG?
Sim, jogamos interpretando nossos personagens. Agindo como eles agiriam e como se o mundo do jogo fosse real. Dentro do jogo, algumas pessoas criam grandes grupos ( denominados clãs ) e fazem o mesmo, criando assim histórias dos personagens que se interligam a outros personagens e eventos.
Para o pessoal que joga RPG conosco e lê as postagens, um recado: toda informação contida aqui e em outros blogs de personagens só deverá ser repassada com o consentimento do autor e do interessado. Nada de ler as coisas aqui no blog e depois, dentro do jogo, chegar no personagem e falar que sabe disso, disso e aquilo outro porque leu no blog e sem nem dar satisfação pro dono do personagem é dose.
Aos que estão lendo o blog ( esse ou algum dos citados nos links ) fique a vontade para deixar comentários e sugestões, respeitando sempre as regras de cada um dos autores.
E falando em regras...
Regras para comentários nesse Blog
- Toda postagem é bem-vinda. Assuntos fora do contexto são permitidos dentro dos comentários, mas darei preferência a comentários sobre as postagens, os personagens, quando tem RP com o clã tal, etc.
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Sobre os Marcadores
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Sobre o Autor
Mantenho um outro blog, denominado Aluno da Vida onde faço postagens sobre assuntos diversos e que possui links para variados sites e blogs.

Em Morroc



Tem alguma coisa errada comigo. Não sei dizer o quê, mas tem.
Começou mais ou menos depois da minha ultima missão com a Equilibrium, e do passeio atrás dos cabelos para a alquimista.
Não é bem "algo errado", é uma impressão, um pressentimento, não sei.
Quando voltei para casa em Morroc, papai e mamãe estavam na sala, conversando. Ambos olharam para mim num primeiro momento com alguma estranheza no olhar. Mas foi algo rápido.
"Oi. Aconteceu alguma coisa?" eu perguntei.
Me falaram que não.
Bem, tirei o dia para ajudar em casa. Tudo transcorreu dentro da normalidade. No fim do dia, fui com papai para o sul da fortaleza Santoleman. Ficamos olhando o mar por algum tempo e jogando conversa fora, descansando antes de voltar para casa.
Ele me perguntou do clã.
Falei que estava tudo bem, eu ainda espero me enturmar mais com o pessoal da Equilibrium. Se Jelanda juntou aquele pessoal era porque confia neles. Então, se o tato da nossa amiga suma estiver correto, eles devem ser ótimos amigos. Falei de Isobela e meu pai riu ao saber que eu estava treinando novatos mais uma vez.
( Por sinal, que eu faça disso uma meta. Conhecer melhor o pessoal do clã. )
Acho que a fase ruim de transição da Legião para o clã da Jelanda foi superada, não tenho mais porque ficar com receio de me envolver com eles.
Ainda mais com Jelanda, dado que ela me perdoou do que eu tinha feito.
" Pai, quero dar um presente para a Jelanda." eu disse.
" Porque filha?"
" Porque ela fez algo extraordinário na última missão. Ela venceu um medo, pai."
" E porque exatamente você tem que dar um presente para ela, Rachi?"
Eu fiquei em silêncio. Não pensei muito no que dizer.
" Eu gosto dela."
" Humm..."
Meu pai pareceu pensativo. Ele pegou uma pedrinha e jogou para o mar, onde a mesma sumiu.
" Você disse que ela é devota de Freya..."
" É sim. Ela é suma-sacerdotisa de Freya."
" Freya...dê uma rosa. Acho que ela vai gostar."
" É...!"
Fiquei feliz pela idéia de papai. Bem, existem rosas e rosas pelo mundo, escolher uma em particular para Jelanda seria uma tarefa divertida. Agradeci a ele pela idéia.
" Vamos pra casa. Está quase na hora de comer."
Concordei, deixamos a fortaleza com a lua aparecendo, grande, brilhante e meio mágica no céu.
Senti um pouco de frio, mas passou logo.
Obrigada papai.

Os Anéis de Odin - II


Missão espinhosa essa, por diversos motivos.
Um mercenário roubou, ou pelo menos é o que parece, dois anéis de uma vez. Um deles reduz o tamanho de uma pessoa, o outro amplia. Tivemos que procurar na cidade maldita de Glast Heim, local o qual Jelanda não guarda boas lembranças e ouso afirmar, ainda exerce certo medo em cima dela.
Também foi uma missão problemática para Jack O'sem, nosso menestrel elfo. A guerra entre Glast Heim e Geffenia ainda permeia a mente de muitos elfos, por mais que eles se esforçem para esquecer o triste episódio.
E foi um problema também para Vincent Kross, noss Arauto de Heimdall. Por alguma razão que me escapa, Vince está com medo, ou melhor, um pavor de água que eu não entendo.
E passarmos pelos Esgotos de Glast Heim, definitivamente, limou a capacidade de nosso bom bruxo.
Encontramos o elfo, cheio de raiva e rancor numa sala nos Esgotos. Lutamos, e ele, mesmo usado o anel que ampliava o tamanho, foi vencido e morto.
Seguindo uma decisão nossa, enterramos o elfo em Prontera. Eu acredito que ele não era realmente mau, apenas estava cego pela dor que sentia por ter perdido todos que o cercavam.
Foi uma missão complicada, mas vencemos.
Pessoalmente, foi uma vitória particular para Jelanda. Eu achava que ela não conseguiria acompanhar o grupo, mas ela conseguiu. Fico feliz por ela. Irei fazer um agrado a ela assim que eu puder.
Quanto a Jack, ele ficou bem melhor depois de fazer um curativo na perna e tomar um banho.
Ajudar Vincent será mais complicado, mas vou tentar também.
E puxa, achei que ia tomar banho pra sempre e o cheiro do Esgoto não sairia de mim!
Ah, essa vida de aventureira...

Os Anéis de Odin - I


Essa é nossa missão atual. Recuperar os anéis que perteceram a Odin. Cada um deles possui propriedades mágicas próprias, o primeiro que fomos caçar foi o anel do panteão dracônico.
Passamos por Payon, Lightalzen, dentro da odiosa Corporação Rekember, e fomos até Niffelheim, onde encontramos meu amor, a templária Hanna Griphindel.
Ela nos revelou que recuperou o anel do panteão dracônico e o tinha jogado num fosso na mina de carvão, perto de Geffen.
Rumamos para lá, e após alguns entretantos, onde inclusive pensamos que Azlah, uma velha amiga que tinha voltado, tivesse morrido, recuperamos o anel.
Quando chegamos em Niff foi especialmente agradável para mim rever Hanna. Embora ela esteja num estado lastimável, ela estava a tocar o piano no Castelo da Bruxa maravilhosamente bem.
Eu ainda acredito que ela voltará. Renascida. Após purgar seus pecados e erros.
Prometo para mim mesma que estarei lá. Esperando.
Obrigada por nos ajudar de novo, Hanna.

Tengamalthar

Esse é o nome de um robô de segunda geração, que, da época da Legião de Tharos, deixamos livre e leve por aí.
Com ajuda de inimigos de Metz, o robô manteve Kunlun, meu belo ex-lar, sitiado.
Pior de tudo foi termos chegado em Kunlun, para a batalha derradeira contra essa sombra da Legião, e tudo estar magicamente disfarçado com uma ilusão.
Tudo ou quase tudo em Kunlun estava em ruínas, com robôs atiradores semelhantes aos da torre de Juperos por ali.
Vencido Tengamalthar, voltamos para Prontera. Cansados e feridos, mas vitoriosos.
De minha parte, meu antigo lar estava a salvo de novo.
E isso me deixava feliz.

180 minutos


Foi a segunda missão a qual participei. Tensa, seguimos a pista de um assassino serial que matava mulheres. Passamos por Al de Baran, Morroc e a perseguição culminou com uma batalha naval, onde nós, após afundarmos o barco do bandido, o pegamos.
Eu fiquei preocupada nessa missão, mas pouco a pouco ganhei alguma confiança nos membros da Equilibrium, não só em Jelanda.

Angstar, a máscara de Loki


Foi a primeira missão da Equilibrium. Nos reunimos em Prontera e fomos até a distante vila de Umbala. Ao falarmos com o chefe, nos foi indicado um local onde encontraríamos a máscara de Loki.
Dentro da sala onde a mesma estava guardada, muitos de nós foram interpelados pela máscara, que acabou sendo vencida pela inteligência de Vincent Kross, nosso bruxo de plantão.
Essa foi a primeira missão oficial da Equilibrium, após o fim da Legião de Tharos e nosso posterior recrutamento por Jelanda e Metz Brayle.
Eu, sinceramente, não estava ( e ainda não estou ) lá muito a vontade com essa nova vida de aventureira. Mas Jelanda é minha amiga. E principalmente por Hanna ter ajudado a salvá-la, eu me sinto no débito de ajudá-la no que ela me pedir.

Missões da Equilibrium


Houveram muitas situações onde fomos em missão para o senhor Metz.
Ontem mesmo, passamos por mais uma, de recuperar dois anéis de Odin, mas falarei dela mais tarde.
Em essência, as missões da Equilibrium consistem em recolher pistas, procurar pessoas e recuperar artefatos.
Parece algo simples, mas quando você está de dentro do furacão as coisas não são bem assim.

Missão Cumprida


Eu consegui!
Peguei todos os cabelos necessários, e de brinde, ajudei a mãe do líder de Amatsu.
Descobri, numa conversa em Alberta que as gueixa-demônio de lá tinham aqueles tais cabelos perfumados...Fico pensando como o pessoal do salão de cabelereiro pode ter esse tato de só pedir cabelo de gente morta ou de demônios, mas deixa pra lá.
O labirinto de tatames é algo extraordinário. Paredes que não existem, outras que existem onde está tudo vazio. Seria muito fácil ficar perdido lá dentro.
Segundo o senhor Yoshinaga, além do labirinto existe uma caverna e um templo subterrâneo, voltado a cultos dos antigos que habitavam Amatsu. Além disso, hordas de monstros bizarras, mas bem, eu não fui muito longe para isso não. Fica para uma outra oportunidade.
Guardei o passe imperial que Yoshinaga me deu. Fica de lembrança dessa aventura.
Ah, sim! Nem precisei escalpelar a pobre Sohee, um templário da Equilibrium me ajudou nesse quesito...
Enquanto eu procurava, Jelanda falou comigo pelo comunicador, me avisou da missão amanhã e que um tal de Huxley não sei das quantas vai com a gente.
E que vamos até Glast Heim, por causa disso, ela está amarelando de ir.
Mas olha, eu acho que estou ficando muito mole nessas coisas...Caracas, a Jelanda renasceu, morreu pra viver de novo e fica nessas nóias de ter medinho de GH?
De boa, que vergonha!
Mas bem, perguntei se a Ayanami poderia ir, Jelanda disse que sim. Embora eu não tenha certeza, se a Rei for, vai ser legal. Ela é forte e GH vai ser fichinha pra ela.
Agora, chega disso, vou dormir. Isobela está aqui e dorme como um anjinho. Ao que parece, a estalajadeira tem cuidado bem dela.
Com um pouco de sorte, talvez ela vá na missão amanhã conosco.
Bem, boa noite.

A Lista

Peguei um pedaço de papel e escrevi, a lápis mesmo, os cabelos que eu precisaria conseguir.

- 100 Cabelos Dourados
- 100 Tranças Curtas
- 100 Tranças
- 100 Cabelos Morenos
- 100 Cabelos Perfumados

Cabelos dourados eram conseguidos de um fantasma que habita as ruínas de Geffenia, chamada de Marionete. Comecei por esses. Graças a ajuda de um sumo-sacerdote exorcista, consegui 120 unidades! Como é bom ver gente abnegada nesse mundo. Fico um pouco com pena das Marionetes. Que desagradável ficar aprisionada num lugar escuro, só com companhia de outros demônios e mortos-vivos...

Tranças e Tranças curtas são tiradas dos mortos-vivos de Payon, Munak e Bongun. Como já conheço aquela caverna bem, não creio que terei dificuldades.

Cabelos Morenos são conseguidos da Sohee, também de Payon. Fico chateada de fazer isso com ela, ela não é agressiva como as Marionetes, Munak ou seu namorado. Mas bem, é algo que eu preciso fazer, não?

Cabelos Perfumados...Esses eu não sei onde conseguir, mas posso dar uma procurada.
Enfim, mãos à obra!

Vaidade e Aparência

Confesso que nunca fui vaidosa ou me preocupei lá muito com minha aparência. Ao contrário de Ayanami, que se esforça para ser um musa aos olhos de qualquer um, eu mesma não ligo muito pro estado do meu cabelo ou do chapéu que eu uso.
Hoje conheci uma alquimista, aliada da Equilibrium, recrutada por Jelanda. Conversamos em Geffen, e a mesma me convidou a acompanhá-la para o cabelereiro em Lightalzen.
Só que...Puxa! Precisa muita coisa para cortar o cabelo como você deseja. É preciso cabelo natural, tinturas, dinheiro, um horror!
Felizmente, me disse ela que bastava conversar, de cantinho com a assistente do cabeleiro, e ela faria um corte, cobrando apenas o dinheiro, e foi o que a alquimista fez.
Fiquei esperando, sentada num sofá, lendo, ou melhor, vendo uma dessas revistas de figuras grandes e quase nenhum texto. Pensei comigo mesmo como as pessoas podem comprar revistas assim, que são na verdade albuns de fotos impressos, mas deixei esse pensamento de lado enquanto folheava as páginas.
Finalmente o corte ficou pronto. A assistente optou por um corte curto e tingiu de cor verde o cabelo, outrora levemente grisalho da alquimista.
Ela me perguntou o que eu achei do corte. Bem, eu gosto de cabelos coloridos. Tales, Hanna e Ayanami tem cabelos azuis, que eu acho muito charmosos, mas verde também me tem em boa conta.
Eu disse a ela que gostei, mas isso era a meu ver, irrelevante. Perguntei a ela o que ELA achou, e foi aí que as coisas não prestaram.
Ela tinha se olhado no espelho antes de sair da sala onde foi feito o corte. Acho que ela achou melhor perguntar para outra pessoa ( no caso, eu. ) para receber aprovação ou não do corte.
A verdade é que ela não gostou. Se achou feia, disse que estava parecendo um menino.
Saiu do salão chorando, magoada. Eu fui atrás. Ela tinha parado perto da escada, chorando baixinho.
Perguntei o que precisava para um corte personalizado. Ela me disse que não tinha como conseguir as coisas. Que não tinha mais dinheiro. Disse a ela que eu arrumaria os cabelos, ela, tocada pelo minha ajuda, concordou, mas para não deixar tudo nas minhas costas, concordou em levantar o resto das coisas, ou seja, as tinturas e o dinheiro.
Eu espero conseguir os cabelos logo, fora que será um bom treino para mim.

Sobre a Legião de Tharos




Sinto saudades da Legião.
Nós deveríamos ser todos uns paus-mandados da Rekember, criminosos da pior espécie, mas por alguma razão que me escapa, estávamos longe, muito longe do ideal que deveria ter sido pensado pela Rekember e mesmo por Hanna.
Desde o começo, a primeira formação da Legião tinha deixado meio no ar o que aquele grupo seria.
Apenas pessoas perdidas procurando um caminho. Qualquer um.
Talvez por causa disso eu tenha, durante o período em que fui Legionária, criado laços com aquelas pessoas estranhas, bizarras e mesmo assim, tão próximas de mim.
Nós eramos amigos.
E por detrás desse termos de "malignos", "perigosos" e outras menos cotadas, vivemos.
Sinto saudades da Legião.

Trapalhadas em grupo




Estávamos eu e Isobela em Comodo, treinando como de costume.
Em certo momento, passou por nós na caverna uma cavaleira, montada em seu peco e perguntando do caminho para Umbala.
Comentei que ficava longe, e que o caminho era perigoso.
A cavaleira, cujo nome era Lokinhah ( ah, esses nomes esquisitos... ) perguntou se poderíamos acompanhá-la até lá, mesmo sendo longe.
Eu sabendo que seria um bom treino para Isobela, concordei. Claro, porque não?
Que grande erro!
Pensei de ir teleportando até Umbala, mas fomos a pé pela Floresta de Luluka. Teria sido tudo bem, não fosse pelo fato de uma das Harpias que vivem pela floresta ter vindo pra cima da gente com uma trupe de dríades.
Bem, eu fugi, mas vergonha das vergonhas, Isobela e Loki foram feridas, e sobrou pra mim levá-las até a Kafra.
( E meu deus, como aquele peco da Loki pesa! >__< )
De volta a Comodo decidi ir pegar portal e buscá-las depois. Quando indagamos porque Loki gostaria de ir pra uma cidade tão longe, ela comentou que gostaria de conhecer a cidade de Niffelheim, a cidade dos mortos.
Eu comentei que aquele lugar era horrível. Mais feio que Glast Heim, mas mesmo assim, Loki queria ir para lá.
E Isobela também ficou curiosa.
Bem, arrumei o bendito portal para Umbala e fomos via teleporte para lá.
Aí começou outro dilema. Caminho normal ou Bungee Jump?
O caminho normal era mais perigoso que o caminho até Umbala. Fomos para o Bungee, na esperança de, ao nos jogarmos de lá, atingirmos o portal que levava para o hotel em Niffelheim.
Pior que conseguimos. Eu e Iso atingimos o portal e fomos teleportadas.
Já Loki...ficou para trás.
Ficamos jogando conversa fora, esperando que ela conseguisse. E como ela demorava! Mas eu nada dizia. Sabia que pegar warp dali às vezes era chato mesmo.
Na época que eu estava na Ordem do Dragão, antes de muitos amigos terem sumido, eu sempre fiquei relutante de ir para Niffelheim pelo portal em Umbala. Eu não gostava ( e não gosto ainda ) de ir para lá. Mesmo sendo um bom local de treino.
Caso é que Loki não chegava...Não devia estar conseguindo acertar o portal, assim como eu por vezes não conseguia.
Decidi voltar. Pedi que Isobela ficasse no hotel e nos esperasse.
Encontrei a cavaleira frustrada, indo sem vontade para o Bungee. Comentei com ela do outro caminho. Ela queria tentar mesmo assim.
E fomos nós. Uma, duas, três vezes. Dessa vez, nem eu nem Loki conseguimos achar o portal.
Isobela, descuidada, saiu do hotel enquanto isso, foi pega de supresa por alguns pequenos demônios que vivem em Niffelheim e voltou para Umbala.
Estávamos em estaca zero de novo.
Decidimos ir pelo caminho normal.
Dessa vez, o erro foi de Loki, que avançou contra os guerreiros Wootan e os artilheiros. Fui ajudá-la, foi quando um árvore atiradora de pedras atacou Isobela.
E as duas foram pro chão de novo.
Eu fiquei muito, mas muito brava, fui pra cima dos monstros, mesmo eles me atingindo; quebrei as árvores chamadas de Atiradores de Pedras e afugentei os Wootan, tamanha a raiva que eu estava.
Me voltei para as duas. Feridas, cansadas, tombadas ali.
Quando Loki voltou a si, desistiu de ir visitar Niff. Estava claramente chateada por só termos tido contratempos.
Iso não tinha mais aquele brilho de curiosidade. Talvez tenha pensado que ainda era fraca.
Quanto a mim, me senti frustrada por não ter resguardado as duas.
Abri um portal para Geffen e fomos embora.
Loki se despediu de nós, pediu desculpas de novo e se foi.
Deixei Iso em Geffen, lamentei nossa aventura fracassada e voltava para casa quando me encontrei com Ayanami, que estava de passagem pela cidade.
Me senti um pouco melhor por ficar ao lado dela, mas queria que a viagem para Niff tivesse dado certo.
Ainda vou levar Iso e Loki para lá. Eu prometo.

Isobela vai às compras.




Outro dia, fui procurar Isobela. A encontrei em Prontera, procurando pelo mercado coisas que gostasse.
Pelo que me contou, ela foi até Payon, e lá conseguiu certo dinheiro.
Como, eu não faço idéia. Mas é bom ver a maga se virando.
Ela comprou um laço. Ficou bonito nela, por causa de seu cabelo loiro. Ela me indagou porque não usaria outro chapéu. Disse que não precisava, gostava do chapéu chinês, Sakkat para os entendidos.
Me parece que Iso finalmente, graças ao seu desejo de se tornar uma bruxa e estar sendo cortejada pelo templário Fenrir Pendragon, esqueceu de seu passado triste.
Fico feliz por você Iso, embora não possa ler essas mal-traçadas.

Isobela independente?




Acordei tarde e fui de minha casa em Morroc para Comodo, procurar Isobela.
Não a achei na estalagem. E a dona do lugar não soube me dizer onde ela tinha ido.
Por uma lado fiquei preocupada, pois Isobela não tem lá muita noção de para onde ir ou que monstro procurar para treinar. Por outro lado, fiquei contente. Eu esperava que ela ficasse na estalagem e lesse os livros que pegamos em Geffen, mas acho que Isobela deve achar os mesmos chatos demais. Se livros comuns às vezes são chatos, imagine livro de magia...
Meio sem-rumo, fui para a caverna onde costumamos treinar.
E qual não foi minha surpresa ao ver Isobela ali, treinando com um sacerdote?
Ao me ver, Iso correu em minha direção e me deu seu clássico abraço quebra-costas, fiquei contente com ela e ao me apresentar o sacerdote o mesmo comentou que a ajudava apenas porque acreditava que era o mais correto a fazer.
Acho que Isobela tem facilidade em atrair pessoas boas. Que bom.

Sobre a Equilibrium


Atualmente faço parte de uma guilda patrocinada pelo arqueólogo Metz Brayle, chamada de Equilibrium.
Nosso objetivo é coletar artefatos mágicos e enviá-los para Asgard, pelo seu potencial enorme e capacidade de desequilibrar o evento chamado de Ragnarok para um dos dois lados, que, segundo a profecia, devem perecer.
Na primeira formação da Equilibrium, contávamos com Cinna, menestrel que atualmente está afastado, vivendo com sua esposa, Myalee em Hugel.
Warmaster, um jovem mercenário, que fazia parte, junto de mim, da Legião de Tharos.
Raksha Ibn Suhr, um arruaceiro mascarado, que como nós, era um legionário.
Além deles, contamos com Erika Syren, um justiceira que atualmente está afastada, Risa Iniako e Carolzi, também ex-legionárias, uma caçadora e uma bruxa, respectivamente, Vincent Kross, um inteligente bruxo, Zephaniah Hyre, um alquimista, Erunno e Glenn, dois lordes e Astarus, um sábio; além do menestrel elfo Jack O'Sem.
Concordei de participar da guilda por causa do pedido de Jelanda Bogardann. Seia bom fazer algo correto para compensar o que fiz quando legionária, mas...
Tem algo errado.
Não com eles, mas comigo.
Falta algo...ou melhor, falta alguém...
Ah...

No Mirante de Geffen

Me encontrei com Ayanami e fomos até o mirante de Geffen, acompanhadas de Isobela. Rei queria ler a sorte da maga, mas quando Fenrir Pendragon a procurou ela foi imediatamente de encontro a ele e depois ficou na cidade descansando.
Fenrir veio ter comigo e com Rei sobre Isobela. Rei em dado momento abriu o jogo e notou ( e quem não notaria ? ) o interesse do templário pela maga.
Eu gosto quando Rei é assim sincera com os outros, mas sem magoar-lhes os sentimentos. Me sinto a vontade na presença dela por causa disso.
Fenrir indagou sobre eu e ela e bem...Nós não tinhamos nada a esconder. Ele se surpreendeu, mas imagino que ele deveria imaginar que o mundo não era exatamente como ele pensava ou como fora ensinado.
Foi uma tarde tranquila no mirante de Geffen.

Fim da Mílicia de Morroc?


Akahai reuniu alguns membros da Mílicia de Morroc, além de mim e Warmaster. E fomos, por um motivo que eu ignorava até um canto perdido do deserto de Sograt.
O que ouvimos não foi nada bom.
Segundo Akahai, o governador de Morroc anda insatisfeito com o rumo das investigações realizadas por parte dos Milicianos sobre o culto de Morroc. Pior: o governador, sabe-se lá de onde tirou a idéia que a Mílicia de Morroc poderia estar protegendo cultistas ou mesmo sendo um dos "braços" do Culto de Morroc.
Akahai me pareceu chateado e muito raivoso por causa disso. Desde que ele retomou como líder da mílicia, ele tem comentado que o Culto de Morroc é uma organização bem mais perigosa do que aparenta.
Ao que parece, eles estão começando a colocar as garras de fora e a eliminar quem os importuna.
Será o fim da Mílicia e da própria cidade de Morroc?
Só o tempo poderá me dizer.

Dammerung - II


Não demorou, aconteceu de novo.
General Dhutt e seu acompanhante, o mestre-ferreiro Hyrimm, voltaram, dessa vez, mirando nos elfos Vili Fasthand e Luthien Silvermoon, os dois guardiões de Midgard.
Pelo pouco que eu vi por aí, Hyrimm desceu a pancada em meio mundo por aí, enquanto Dhutt mandou os orcs atacarem além de Rune, a cidade de Rachel, ameaçando a vida da papisa de Arunafeltz.
Foram rechaçados, como de costume. Nos reunimos na taverna em Prontera para reunir as informações que obtivemos.
Não me envolvi em mais que um dia. Eu tenho uma maga para resguardar.
Deixei aos heróis essa tarefa.
Ao contrário do que eu pensava, o rancor dessa vez não me ocorreu.
Terei mudado...?

Leonhart - O Templário



Filho de Leonhart, herdou o nome do pai, embora seus cabelos ruivos e compridos sejam completamente diferentes do mesmo. Rachiele não sabe muito dele, mas sabe que o pai o deixou por alguma razão. O rapaz é educado pelas normas da ordem templária e extremamente polido; sendo o extremo oposto ao pai.
Ingressou na Equilibrium por um desejo do pai, que passou seu brasão para Rachiele e o dever da monja o recrutar.

Leonhart - O Caçador


De aparência semelhante a Tales Durden, teve uma infância conturbada, viveu em meio a criminosos e em dado momento, largou tudo e passou a viver sozinho. Tem um filho, que ingressou na Ordem Templária de Prontera.
Levemente esquentado, gosta de Rachiele por ela não fazer pose de "moça fina", embora já a tenha chamado de amadora.

Dammerung - I





Casos que envolvem o Rei de Rune-Midgard e a nobreza em geral sempre mexem com todo mundo.
Ficamos sabendo por meio de um jornal de Prontera, de um roubo audacioso ao castelo de Prontera. Tesouros de grande valor simbólico da nobreza foram surripiados e havia a sombra de antigos inimigos pairando sobre o caso.
Foram chamados Leafar, Bonnie Heart, Vili Fasthand e Luthien Silvermoon, além do providencial reforço de todos os que puderam e queriam, por quaisquer motivo que fosse, auxiliar.
Descobriu-se que o roubo fora artquitetado pelo ex-general de Tristann, chamado Dhuut. Por algum motivo que ainda não descobrimos, Dhuut conta o apoio da Juíza Hela, a senhora de Niffelheim, que após buscas e confrontos trouxe de volta o Mestre-ferreiro Hyrimm, antigo inimigo de Rune, abatido quando do primeiro ataque do grupo chamado "A Ruína de Midgard".
Recuperamos os tesouros, mas Dhuut, Hela e Hyrimm ainda estão por aí, decerto nos observando de tocaia e esperando mais uma oportunidade para colocarem as manguinhas de fora...
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A verdade é que estou cansada. Ter passado por uma guerra contra a Ruína é o bastante para mim, não preciso passar de novo. Caí em mim quando, após uma batalha em Morroc, encostei numa barraca e cochilei rapidamente enquanto os outros conversavam.
Não estou mais em tempo de ficar bancando a heroína. Acho que já tive o bastante por uma vida. Ora, tem gente na minha idade que já morreu, constituiu família, e eu?
Ficar brincando de herói? Defender o rei, o regente, o papa??
Não, isso não é pra mim.
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Eu abro os olhos e vejo que a luz da vela quase apagou. Isobela dorme pesadamente na cama da estalagem, e isso me lembra, amanhã vou ter que pagar mais dois dias para o estalajadeiro de Comodo.
É melhor ir dormir, amanhã ir pra Prontera e checar as novidades. O alquimista de nome Ed, da Chama Prateada está interessado em alguns itens que sobraram da época que eu vendia espólios de monstros para a alquimista Renata, que se casou e pelo menos por enquanto não vai mais fazer poções.
Eu preciso descansar...

Jelanda Bogardann



Suma-sacerdotisa de Freya, é a líder do grupo chamado Equilibrium, ao qual Rachiele e outros antigos membros da Legião de Tharos fazem parte.
Extremamente controlada, Jelanda não se enfurece por nada.
Filha adotiva do Rei Tristann III de Midgard, adquiriu ojeiza pela monarquia de Rune e sempre que pode, se identifica como cidadã da República de Schwars.
Tem uma casa em Juno, conheceu Hanna Griphindel, que foi sua protetora quando fazia parte da Nobreza de Rune.
Diante de Jelanda, Rachiele assume uma postura de comedimento e controle, embora no passado tivesse tido alguns problemas com membros da Igreja.

O Grimório do Necromante



Nos reunimos em Prontera, ao lado da estátua das mãos, e Vincent Kross, nos deu o parecer do que tinha acontecido.
O grimório do necromante, que tinhamos recuperado de Glast Heim, tinha ficado com o Sumo-sacerdote chamado Kyrie Hartmann e o mesmo fora roubado.
Seguimos pistas de Geffen até Payon. Dentro da caverna amaldiçoada, encontramos o ladrão do Grimório e o mesmo invocou contra nós uma monstruosidade, esperando que fossemos vencidos.
Vencemos o monstro, e o nosso inimigo, furioso, fugiu, ainda com o Grimório.
O saldo final dessa aventura foi uma enfermaria cheia de gente ferida.
Tivemos sorte dessa vez. Mas e da próxima?

Pesadelo no Deserto


Não foi um dia fácil.
De novo com a Mílicia de Morroc, testemunhei algo terrível que foi Akahai torturar diante dos olhos dos milicianos presentes, a arruaceira Lenna Monbars.
O ápice foi quando ele cravou sua espada no peito da mulher, que inexplicavelmente se desfez em areia do deserto e fomos sugados por um portal.
Eu não compreendi o que aconteceu, vagamos pelo local com ondas de loucura nos cercando. Acabamos indo para um castelo. Lá encontramos um sacerdote, assim como nós, perdido.
Ele nos acompanhou, inclusive quando deixamos aquele estranho mundo paralelo.
No fim, Lenna nunca estivera realmente presa, como os milicianos pensavam. Tenho medo de imaginar o que Akahai poderá fazer quando pegar a verdadeira Lenna...

Missão com a Mílicia


Tiramos um dia, fui junto com a Mílicia de Morroc para a cidade de Veins, no continente de Arunafeltz.
A missão era fazermos um acordo com Kieru Okami, mercenário declaradamente inimigo da Mílicia. Akahai e os outros milicianos estão preocupados com os avanços do Culto de Morroc em reviver o Deus-monstro.
Teria sido uma missão normal, não fosse pela aparição da arruaceira Lenna Monbar no templo onde Kieru faria o acordo.
Tivemos uma dificuldade muito grande para capturar a arruaceira, uma sacerdotisa de nome Vênus nos atrapalhou um bocado, mas no fim as duas acabaram subjulgadas e Lenna foi presa.
Pablar e eu deixamos a mesma na prisão do Castelo de Morroc, sozinha.
Eu não sei, mas tem alguma coisa errada com aquele arruaceira, não sei dizer o quê...

Um amor para Isobella?

Conversei com Fenrir Pendragon. Ele se sagrou templário ontem e está imensamente feliz.
Ele deseja falar com Isobella e compartilhar de sua alegria com ela.
Penso comigo mesma que um amor pode ser o que Iso precisa para esquecer seu passado e ver o presente de forma mais positiva.
Acho engraçado que ele me chama de mestra, mas pelo visto, ele gosta da forma como oriento Iso.
Ele tem seus vícios, bebe sakê sempre que alguma coisa o aperta, mas acredito que seja uma fase. Ele é um homem caminhando para a maturidade e espero que, quando estiver com o coração forte de novo, deixe de beber por compensação.

O Grupo de Treino


Hoje, fui treinar Isobela. Foram comigo, Pdrk, meu amigo mercenário e Fenrir Pendragon, um espadachim, futuro templário.
Ando encantada com Isobella. Hoje eu gostaria de falar a ela de sentimentos e coisas do coração, mas graças a Fenrir, ela viveu isso melhor do que qualquer palavra. Por diversas vezes, o espadachim, de educação impecável, a deixou corada. E como Isobela fica bonita quando está envergonhada.

Isobella



Maga, por volta de 16 anos. Cabelos longos e loiros e um sorriso pueril. Nunca viveu fora de seu pequeno vilarejo próximo de Geffen. Um dia, foi descoberta uma mina de ouro na vila. Negociantes inescrupulosos usaram de mercenários para atacar a vila, afugentando os moradores e matando os que resistiam. Isobella é um dos que fugiram, graças aos seus pais.
Deixada às portas de Geffen, se tornou uma maga. Ainda não compreende bem o porquê de tantas coisas terem acontecido, mas decidiu se tornar uma bruxa e se vingar dos que mataram sua família.

Hanna Griphindel




Templária, por volta dos 30 anos. Teve uma vida sofrida. Perdeu o esposo e um filho que não chegou a nascer. Tentou recomeçar a vida, mas a mesma não a poupou.
Aos olhos dos outros tinha enlouquecido, mas aos olhos de Rachiele, ela continuava a mesma templária de sempre.
Era apenas uma pessoa perdida que Rachiele amou de coração.
Atualmente falecida, Rachiele acredita piamente que ela poderá renascer e purgar seus pecados e encontrar a felicidade que lhe fora roubada.